A Finlândia foi reconhecida como o ‘país mais feliz do mundo’ pelo oitavo ano consecutivo, conforme o Relatório Mundial da Felicidade de 2025. Isso ocorre em meio a uma crise econômica que inclui aumento do desemprego e dificuldades financeiras, afetando a população. O caso de um cidadão desempregado ilustra o impacto individual dessas dificuldades, mas ele ainda encontra motivos para manter uma perspectiva positiva.
Os especialistas atribuem a felicidade dos finlandeses a um robusto Estado de bem-estar social, embora os desafios econômicos estejam levando o governo a reduzir certos benefícios. A dependência da economia das exportações e as sanções contra a Rússia, em decorrência da guerra na Ucrânia, contribuíram para a estagnação e o aumento do desemprego, que atingiu 10,3% em outubro. Nesse cenário, o governo se propõe a equilibrar as finanças públicas, mas a implementação de medidas de austeridade gera críticas sobre sua eficácia.
Apesar das dificuldades, a pesquisa de felicidade demonstra que fatores como resiliência e apoio social são mais determinantes do que as condições econômicas em si. A população demonstra um nível de felicidade estável, o que sugere que a capacidade de lidar com crises pode ser um diferencial para a sociedade. Contudo, os cortes em benefícios sociais e o aumento das incertezas econômicas podem afetar a felicidade a longo prazo, destacando a necessidade de um equilíbrio entre austeridade e suporte social.