O filho de Aung San Suu Kyi faz um apelo urgente pela libertação de sua mãe, atualmente presa pela junta militar de Mianmar, que busca realizar eleições fraudulentas em dezembro. Aung San Suu Kyi, que já foi a líder eleita do país, enfrenta sérios problemas de saúde e não recebe cuidados médicos adequados desde sua detenção em fevereiro de 2021, após um golpe de Estado. O apelo destaca a necessidade de uma resposta global diante da repressão contínua e da crise humanitária no país.
Desde a prisão de Suu Kyi, a situação dos direitos humanos em Mianmar se agravou, com relatos de milhares de prisioneiros políticos e um número alarmante de civis mortos. A junta militar, liderada pelo General Min Aung Hlaing, tem sido acusada de praticar violência sistemática contra a população, enquanto busca legitimar seu controle por meio de eleições desonestas. O autor ressalta que a comunidade internacional não deve permanecer em silêncio, pois a legitimização do regime militar seria uma traição aos princípios democráticos.
O gesto de solidariedade com Suu Kyi e outros prisioneiros políticos é crucial para a restauração da democracia em Mianmar. O autor também sugere que a comunidade internacional deve se unir para desmantelar as redes que sustentam a junta militar e garantir a liberdade dos prisioneiros políticos. O futuro de Mianmar depende do reconhecimento de sua legítima liderança democrática, que deve ser apoiada em vez de ignorada pela comunidade global.