O Conselho Curador do FGTS realiza nesta terça-feira uma reunião crucial para discutir a elevação do limite de abatimento em financiamentos habitacionais, de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. A proposta, que deve ser aprovada, permitirá que trabalhadores utilizem parte do saldo de suas contas vinculadas para reduzir as prestações de empréstimos antigos, aumentando assim o acesso ao mercado imobiliário.
Essa mudança é uma adequação a uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), que visa facilitar a utilização de recursos do FGTS e da poupança no Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Com juros limitados a 12% ao ano, essa iniciativa busca estimular o crédito imobiliário em um momento em que os bancos pressionam por regras mais claras para a liberação de financiamentos. Além disso, o orçamento do FGTS para 2026 deve incluir R$ 160 bilhões, com R$ 144 bilhões destinados ao programa Minha Casa Minha Vida.
Se aprovada, essa medida pode ter um impacto significativo no mercado imobiliário brasileiro, promovendo um aumento no número de transações e possibilitando que mais famílias realizem o sonho da casa própria. A expectativa é de que a mudança não apenas beneficie os trabalhadores, mas também contribua para o aquecimento da economia, incentivando investimentos no setor da construção civil e em projetos de saneamento.


