A vice-CEO da Autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido, Sarah Pritchard, defendeu a necessidade de uma supervisão mais rigorosa sobre empresas de tecnologia estrangeiras que fornecem serviços críticos aos bancos. A declaração ocorreu em meio a um aumento de falhas operacionais e ataques cibernéticos, que têm gerado preocupações significativas sobre a segurança do sistema financeiro britânico.
Pritchard, que assumiu o cargo de vice-CEO da FCA no verão deste ano, mencionou que o setor bancário tem recebido ‘lembranças muito frequentes’ sobre a importância de manter uma resiliência operacional robusta e controles cibernéticos eficazes. Essas medidas são consideradas essenciais para garantir a continuidade dos serviços financeiros em um cenário cada vez mais ameaçador.
As implicações dessa supervisão mais rigorosa podem resultar em mudanças significativas na forma como as empresas de tecnologia operam no Reino Unido, especialmente aquelas que prestam serviços essenciais ao setor bancário. A FCA busca, assim, fortalecer a segurança e a confiança no sistema financeiro, respondendo de forma proativa às crescentes ameaças cibernéticas.


