Uma fábrica clandestina localizada em São Bernardo do Campo, São Paulo, é alvo de uma investigação sobre a contaminação por metanol, que já resultou em nove mortes e 47 casos de intoxicação. A proprietária, presa desde 10 de outubro, está sendo investigada por administrar um esquema que fornecia bebidas alcoólicas adulteradas a bares na capital paulista. Os suspeitos adquiriam etanol adulterado em dois postos de combustíveis da região, utilizados como fornecedores da matéria-prima tóxica.
As investigações revelaram que a venda de combustíveis adulterados, com a mistura ilegal de etanol e metanol, era uma prática comum entre os envolvidos. A polícia identificou a ‘rota de contaminação’, que liga a fábrica a diversos estabelecimentos na capital. Até o momento, três postos foram interditados, e a defesa da proprietária não foi localizada para comentar o caso.
Com a conclusão da primeira fase da investigação, o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania informou que vai continuar a busca por outros envolvidos na produção e distribuição de bebidas adulteradas. O caso destaca a gravidade da intoxicação por metanol, uma substância proibida para consumo humano, e levanta preocupações sobre a segurança na comercialização de bebidas alcoólicas em São Paulo.


