Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo aponta que uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo é a origem de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. A proprietária da instalação foi presa em 10 de outubro, e três postos de combustíveis foram interditados, sendo suspeitos de fornecer etanol adulterado. Esta ação se segue a uma série de intoxicações que já resultaram em nove mortes na região do ABC Paulista.
Os investigadores identificaram que os responsáveis pela fábrica adquiriram etanol misturado com metanol de dois postos locais, utilizando essa substância para falsificar bebidas alcoólicas. As operações de venda dessas bebidas, que foram distribuídas a bares da capital paulista, representam um grave risco à saúde pública. O metanol é altamente tóxico e mesmo pequenas quantidades podem ser letais, levando a um aumento alarmante de intoxicações na população.
Enquanto as investigações continuam, a polícia busca desmantelar toda a cadeia de produção e distribuição de bebidas contaminadas. O caso levanta preocupações sobre a segurança alimentar e a fiscalização de produtos no Brasil, especialmente em um momento em que a saúde pública está sob intensa vigilância. O delegado responsável pela investigação afirma que a principal hipótese é que a fábrica tenha distribuído suas bebidas para uma ampla rede de estabelecimentos, tornando a situação ainda mais crítica.


