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Exportações brasileiras caem 25% para EUA; China aumenta compras em 26%

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

As exportações do Brasil para os Estados Unidos sofreram uma queda de 25% nos três meses seguintes à implementação de tarifas de 50% sobre diversos produtos brasileiros, a partir do dia 6 de agosto de 2025. Nesse período, o Brasil exportou US$ 10,2 bilhões para o mercado americano, comparado a US$ 7,6 bilhões no ano anterior, evidenciando os efeitos diretos dessa política tarifária.

Por outro lado, as exportações brasileiras para a China cresceram 26%, totalizando US$ 27,1 bilhões entre agosto e outubro de 2025. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela venda de soja e pela carne bovina, que quase dobrou, passando de US$ 1,79 bilhão em 2024 para US$ 2,97 bilhões em 2025. A diversificação de mercados tornou-se uma prioridade para o governo brasileiro, visando mitigar os impactos das tarifas americanas.

A necessidade de diversificação no comércio exterior ganhou força com a imposição das tarifas, levando autoridades e empresários a reavaliar suas estratégias de exportação. Embora o Brasil não busque substituir o mercado americano completamente, a intenção é ampliar as vendas para novos destinos. Desde 2023, mais de 400 novos mercados foram abertos, refletindo a busca por alternativas que minimizem os efeitos do protecionismo dos Estados Unidos.

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