As tensões entre Índia e Paquistão se intensificaram após explosões em suas respectivas capitais, ocorridas com menos de 24 horas de diferença. Na terça-feira, um ataque suicida em Islamabad deixou pelo menos 12 mortos e 27 feridos, enquanto uma explosão em Nova Délhi, na segunda-feira, resultou em 10 mortes. Ambas as nações já iniciaram investigações, mas as acusações mútuas complicam ainda mais a situação.
O grupo Jamaat-ul-Ahrar, uma facção do Talibã paquistanês, reivindicou a responsabilidade pelo ataque em Islamabad, enquanto autoridades paquistanesas rapidamente culparam a Índia, alegando que se tratava de terrorismo patrocinado pelo estado indiano. Em resposta, a Índia refutou as alegações, chamando-as de infundadas e uma tentativa de desviar a atenção dos problemas internos do Paquistão. O primeiro-ministro indiano enfatizou que as agências de segurança investigarão a fundo o ataque em Nova Délhi.
Especialistas alertam que, embora uma confrontação militar imediata não seja esperada, a pressão interna por ações decisivas pode levar a um aumento das hostilidades. A escalada de ataques e a retórica agressiva entre os dois países, ambos nucleares, levantam preocupações sobre um possível conflito mais amplo. A situação permanece volátil, e o desdobramento dos eventos nas próximas semanas será crucial para a estabilidade da região.


