Executivos de empresas americanas estão se afastando das relações comerciais com a China, impulsionados pelo medo de uma relação cada vez mais imprevisível. Um empresário do setor de móveis, após décadas de operações na China, decidiu transferir sua fábrica para o Vietnã, refletindo um movimento crescente entre fabricantes que buscam alternativas mais estáveis para suas cadeias de suprimento.
A guerra comercial iniciada pelo ex-presidente Donald Trump e as tarifas impostas contribuíram para essa reavaliação. Embora um recente acordo tenha reduzido algumas tarifas, muitos executivos acreditam que os riscos associados a uma relação volátil entre os dois países permanecem. Assim, a mudança para países vizinhos, como o Vietnã, onde a mão de obra é mais acessível, tornou-se uma necessidade econômica para muitas empresas.
Com empresas renomadas como Nike e Apple já reduzindo sua produção na China, o cenário para a manufatura está mudando radicalmente. A política comercial dos EUA, marcada por incertezas, continua a impactar decisões empresariais, deixando fabricantes em uma posição complicada. O futuro da produção americana dependerá de como as empresas se adaptam a essa nova realidade e buscam minimizar riscos relacionados a tarifas e relações comerciais.


