Representantes empresariais dos Estados Unidos não compareceram à COP30, realizada em Belém, em um movimento que reflete a influência do governo de Donald Trump. O boicote, conforme indicado pelo ‘New York Times’, se alinha à minimização das mudanças climáticas promovida pelo presidente, resultando em uma participação discreta em comparação a eventos anteriores.
A ausência de líderes de grandes corporações, como Apple e Exxon, é notável, e especialistas sugerem que isso está ligado ao clima político atual nos EUA. A diretora do Global Solar Council comentou que a situação reflete um medo de conflito com o governo. Além disso, eventos corporativos em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro atraíram executivos, que optaram por não participar da conferência em Belém.
As implicações desse boicote podem ser significativas para o diálogo internacional sobre mudanças climáticas. O governador da Califórnia criticou a falta de liderança dos EUA na cúpula, enfatizando que os empresários não deveriam se distanciar de eventos como a COP30, mesmo diante da postura do presidente. A ausência de representantes pode afetar a disposição de outros países em colaborar em questões ambientais no futuro.

