Kalil Bittar, ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, nega receber dinheiro de um investigado com o intuito de atuar como lobista no Ministério da Educação. Ele, que reside atualmente em Portugal, é apontado como um dos lobistas da Life, empresa sob investigação por superfaturamento em contratos firmados com prefeituras do interior de São Paulo para aquisição de material didático. A operação da Polícia Federal resultou em buscas e prisões, e Kalil é um dos principais investigados na ação.
A defesa de Kalil afirma que os valores recebidos foram por serviços relacionados à tecnologia e não por atividades de lobby. A Justiça autorizou a quebra de seus sigilos fiscal, bancário e telefônico, além da apreensão de seu passaporte. O esquema, que envolve outros personagens, incluindo uma ex-nora do presidente Lula, é investigado por sua suposta relação com a liberação de verbas públicas destinadas à educação, com indícios de superfaturamento em contratos.
As alegações de influência de Kalil junto ao governo foram evidenciadas em mensagens e transferências financeiras, levantando suspeitas sobre a relação dele com o atual governo. A operação da PF destaca a complexidade do caso e o envolvimento de vários atores em um suposto esquema de corrupção. As repercussões desse caso podem afetar não apenas os envolvidos, mas também a percepção pública sobre a gestão do MEC e suas práticas de fiscalização.


