Nesta quinta-feira, 13, a Polícia Federal deflagrou uma operação que visa investigar dois ex-presidentes do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Alessandro Stefanutto e José Carlos Oliveira, por supostas fraudes em benefícios de aposentados e pensionistas. Stefanutto foi preso e é acusado de permitir desvios durante sua gestão, que teve início em julho de 2023. Oliveira, por sua vez, foi ministro da Previdência no governo de Jair Bolsonaro e também enfrenta investigações por sua atuação no INSS.
As investigações revelam um esquema complexo de descontos indevidos que pode ter gerado perdas de até R$ 8 bilhões ao sistema previdenciário, conforme auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU). Enquanto Stefanutto pediu demissão após a ordem do atual presidente, a defesa de Oliveira ainda não se manifestou sobre as acusações. O caso se torna cada vez mais relevante, à medida que traz à tona a necessidade de maior transparência e fiscalização no INSS.
As consequências dessas investigações podem ser significativas, não apenas para os envolvidos, mas também para a credibilidade do sistema previdenciário brasileiro. A operação da PF pode levar a mudanças nas políticas de gestão do INSS e a um aumento na vigilância sobre acordos e práticas que possam ferir os direitos dos beneficiários. O desdobramento dessa situação continua a ser acompanhado de perto, à medida que novas informações surgem.


