A Polícia Federal realizou a prisão de Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, no dia 13 de novembro de 2025. A operação investiga fraudes que resultaram em desvios superiores a R$ 640 milhões por meio de descontos aplicados em benefícios previdenciários. O esquema de corrupção também envolve um ex-ministro da Previdência, que teria autorizado repasses irregulares sem a devida comprovação.
De acordo com as investigações, Stefanutto recebia mensalmente propinas que chegavam a R$ 250 mil, pagas pela Conafer, uma entidade conveniada. Documentos e mensagens interceptadas indicam a utilização de empresas de fachada e até uma pizzaria para ocultar os pagamentos. As fraudes incluíam falsificação de documentos e a inclusão indevida de dados no sistema do INSS, perpetuando um esquema que tinha início em um acordo de cooperação firmado em 2017.
As apurações apontam que o esquema pode ter desviado até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, afetando mais de 650 mil benefícios previdenciários. As investigações seguem em sigilo no Supremo Tribunal Federal, enquanto os desdobramentos da operação revelam a profundidade da corrupção nas instituições públicas. A ação da PF destaca a importância do combate à corrupção e a necessidade de vigilância nas operações do governo.


