A Polícia Federal prendeu, em 13 de novembro de 2025, o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, durante uma nova fase da Operação Sem Desconto. A ação tem como alvo irregularidades em benefícios previdenciários e abrange 14 estados, além do Distrito Federal, com a execução de 10 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão.
Os investigadores apuram crimes como estelionato previdenciário e corrupção, com a participação de servidores do INSS, empresários e lobistas. A operação foi autorizada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, e surge após a identificação de descontos indevidos que somam R$ 6,3 bilhões, promovidos por sindicatos e associações de aposentados. Muitos beneficiários descobriram esses descontos apenas ao consultar seus extratos.
O caso acendeu alertas sobre a necessidade de uma investigação mais profunda no sistema previdenciário brasileiro, levando à criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso. A prisão de Stefanutto e as revelações sobre o esquema destacam a vulnerabilidade do sistema e a urgência de ações corretivas para proteger os direitos dos segurados.


