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Ex-presidente do INSS é acusado de receber R$ 250 mil em propina

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

A Polícia Federal (PF) anunciou que Alessandro Stefanutto, ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), recebia mensalmente R$ 250 mil em propina como parte de um esquema de descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas. A revelação foi feita durante a nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada em 13 de novembro de 2025, e o ex-presidente foi preso por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça.

Segundo as investigações, Stefanutto, que tinha vínculos com a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), utilizava empresas de fachada, como uma pizzaria, para disfarçar os pagamentos de propina. A PF identificou que a maior parte dos valores foi transferida entre junho de 2023 e setembro de 2024, e que Stefanutto agiu como facilitador do esquema, que afetou mais de 600 mil beneficiários.

A defesa de Stefanutto contestou a legalidade da prisão, afirmando que ele colaborou com as investigações e não causou embaraços. A Conafer, mencionada nas apurações, expressou disposição em cooperar com as autoridades, reafirmando a presunção de inocência de seus membros. O desdobramento dessa investigação poderá impactar a credibilidade do INSS e gerar uma maior fiscalização sobre fraudes em benefícios sociais.

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