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Ex-executivo alerta sobre fraudes online que derrubaram PME de saúde

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Bruno Araújo, ex-diretor da Saúde Sim, revelou em um documentário recente como fraudes online contribuíram para a falência da operadora de saúde em 2023. A empresa, que chegou a atender 72 mil vidas e faturar 120 milhões de reais por ano, enfrentou diversos esquemas fraudulentos, desde adulterações em faturas até o uso indevido de planos de saúde por parentes. Araújo enfatiza que a quebra da confiança transforma cada transação em uma dúvida, levando a um prejuízo sistêmico.

A situação descrita por Araújo reflete um problema mais amplo identificado em um relatório da IBM, que mostra que 62% dos ataques cibernéticos se concentram em pequenas e médias empresas. Segundo Marcelo Sousa, diretor de produtos da Caf, a fraudes digitais se comportam como vazamentos ocultos, onde a verdadeira origem do problema pode estar distante do ponto visível da violação. Isso sugere que qualquer empresa, independentemente de seu porte, deve estar atenta e investir em segurança cibernética.

As implicações dessa realidade são sérias, pois a vulnerabilidade das PMEs pode afetar não apenas as empresas individualmente, mas também a economia como um todo. O aumento de fraudes digitais pode levar a uma perda de confiança no setor, dificultando o crescimento e a recuperação de negócios já fragilizados. Portanto, é crucial que as empresas adotem medidas proativas para proteger seus sistemas e dados contra esses ataques.

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