O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, confirmou que forças americanas realizaram ataques a dois barcos suspeitos de tráfico de drogas, resultando na morte de seis indivíduos. Os ataques ocorreram ao largo da costa da América do Sul, sendo parte de uma estratégia mais ampla que começou em setembro. Hegseth afirmou que as vítimas eram ‘narco-terroristas’, embora não tenha apresentado evidências que sustentem essa afirmação.
Essas operações têm gerado controvérsias, com especialistas alertando que tais ações podem ser vistas como execuções extrajudiciais, mesmo quando os alvos são conhecidos traficantes. Desde o início de setembro, os Estados Unidos intensificaram suas operações no Caribe e no Pacífico oriental, visando combater o tráfico de drogas na região. A falta de transparência sobre as evidências que justificam os ataques levanta questões sobre a legalidade e moralidade dessas intervenções.
A crescente intensidade das operações dos EUA pode ter implicações significativas para a segurança regional e as relações diplomáticas com países da América do Sul. À medida que a administração busca combater o tráfico de drogas, as reações locais e internacionais a esses ataques podem moldar futuras políticas e estratégias de segurança. O debate sobre a eficácia e a ética dessas ações está apenas começando, gerando um clima de incerteza na região.