Na segunda-feira (10), militares dos Estados Unidos realizaram seu 20º ataque a uma embarcação suspeita de envolvimento com tráfico de drogas no Caribe, resultando na morte de quatro pessoas. A confirmação veio de um oficial do Departamento de Defesa, que destacou que não houve sobreviventes. Este ataque é parte de uma campanha intensificada para combater o narcotráfico na região.
O ataque eleva para 80 o número total de mortes relacionadas a operações militares dos EUA contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas. O governo Trump admitiu que, em várias ocasiões, não possui informações precisas sobre as identidades das pessoas a bordo das embarcações antes de realizar os ataques. Essa ausência de informações levanta questões sobre a legalidade das ações e a proteção dos direitos humanos envolvidos.
Além das mortes, a estratégia militar dos EUA gerou tensões diplomáticas com aliados, como o Reino Unido e a Colômbia, que suspenderam o compartilhamento de informações sobre embarcações suspeitas. As autoridades britânicas e colombianas expressaram preocupações sobre a legalidade dos ataques, sugerindo que possam ser considerados ilegais. A situação continua a evoluir, com a possibilidade de consequências significativas para a cooperação internacional na luta contra o tráfico de drogas.


