Desde setembro de 2025, os Estados Unidos têm conduzido ofensivas contra embarcações no Pacífico e no Mar do Caribe, culminando na destruição de 16 barcos e na morte de 64 indivíduos. As ações, ordenadas pelo presidente Donald Trump, visam combater o narcotráfico, alegando que os alvos transportam drogas da Venezuela e da Colômbia em direção ao território americano.
O último ataque ocorreu em 1º de novembro, resultando na morte de três pessoas. O governo Trump argumenta que os mortos são integrantes de organizações criminosas, enquanto o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, condena as operações, classificando-as como crimes hediondos e ataques a civis. Tais declarações aumentam as tensões entre os dois países e levantam questões sobre a legalidade das ações militares em águas internacionais.
As ofensivas norte-americanas têm gerado um debate acalorado sobre a eficácia e as implicações dessas ações no combate ao tráfico de drogas. Além disso, há preocupações sobre a escalada da violência na região e os possíveis desdobramentos diplomáticos entre os Estados Unidos e as nações envolvidas no narcotráfico. A continuidade dessas operações poderá impactar as relações internacionais e o equilíbrio de forças no Caribe e na América Latina.

