Os Estados Unidos estão elaborando planos para a divisão da Faixa de Gaza em duas áreas distintas, conforme documentos militares recentes. A proposta inclui a criação de uma ‘zona verde’, que ficará sob controle de tropas israelenses e internacionais, destinada à reconstrução, e uma ‘zona vermelha’, que permanecerá devastada e sem perspectivas de recuperação. Este plano surge em um contexto crítico, onde a maioria dos palestinos foi deslocada para a zona vermelha, evidenciando a gravidade da situação humanitária na região.
Na implementação inicial, forças estrangeiras atuarão ao lado de soldados israelenses na parte leste de Gaza, conforme os documentos analisados. A divisão será marcada pela linha amarela, atualmente controlada por Israel, o que levanta preocupações sobre a segurança e a viabilidade da recuperação na zona verde. O plano também suscita debates sobre a eficácia das intervenções internacionais em situações de conflito prolongado.
As implicações deste planejamento são abrangentes e podem afetar as dinâmicas regionais e internacionais. A proposta, se concretizada, poderia consolidar a divisão de Gaza, dificultando ainda mais a reunificação da população e a paz na área. A resposta da comunidade internacional e a reação dos palestinos serão cruciais para o futuro da região e para a legitimidade das ações propostas pelos Estados Unidos e seus aliados.


