Nesta quinta-feira (13), os Estados Unidos anunciaram a Operação Lança do Sul, uma nova fase em sua luta militar contra o narcotráfico, marcada pela chegada do porta-aviões Gerald Ford ao Caribe. O chefe do Pentágono enfatizou que a missão tem como objetivo proteger o país da ameaça das drogas e eliminar narcoterroristas na região, destacando a importância da segurança no Hemisfério Ocidental.
A mobilização militar inclui uma flotilha de navios que se somam a outras embarcações já presentes na área, aumentando consideravelmente as opções dos EUA para operações contra o tráfico de drogas. Embora os detalhes da operação ainda não tenham sido completamente divulgados, autoridades como o secretário de Estado expressaram preocupações sobre a Venezuela, descrita como um regime que atua como um centro de narcotráfico. A escalada na presença militar pode indicar um endurecimento da política americana na região.
As implicações deste movimento militar são significativas, pois especialistas sugerem que uma ação em solo venezuelano poderia ser considerada, embora riscos de danos colaterais sejam uma preocupação. A estratégia dos EUA parece ser não apenas a interrupção do tráfico de drogas, mas também uma possível transição de poder na Venezuela, que poderia ser facilitada por diálogos com as forças armadas locais. O contexto geopolítico e as relações com outras potências, como China e Rússia, também são elementos que os EUA devem considerar em sua abordagem.

