A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos anunciou que, a partir de 10 de novembro de 2025, implementará restrições significativas aos voos executivos em doze dos principais aeroportos do país. A decisão é uma resposta à grave escassez de controladores de tráfego aéreo, situação que se agravou devido à paralisação do governo, levando a um colapso operacional no setor aéreo.
As novas limitações foram descritas por representantes do setor como uma “proibição efetiva” de voos privados e se somam a cortes já impostos às companhias aéreas comerciais, que enfrentam a necessidade de reduzir suas operações em até 10%. A paralisação governamental também resultou em mais de 4.500 voos comerciais cancelados e 17 mil atrasos em um único fim de semana, evidenciando a crise no controle de tráfego aéreo.
O setor aéreo aguarda revisões nas restrições, uma vez que as negociações no Senado para encerrar a paralisação avançam. A National Business Aviation Association (NBAA) manifestou seu compromisso com a segurança e a adaptação às novas normas, enquanto a FAA permanece sem um pronunciamento oficial definitivo sobre a situação. O desfecho dessa crise pode ter implicações significativas para a aviação e a economia dos Estados Unidos.