Na última semana, os Estados Unidos firmaram um acordo inédito com as farmacêuticas Eli Lilly e Novo Nordisk, responsáveis pelos medicamentos Mounjaro e Ozempic, para reduzir os preços dessas medicações. O objetivo é facilitar o acesso a tratamentos para obesidade e diabetes, beneficiando especialmente o Medicare, que atende pessoas com doenças crônicas e idosos. A partir de abril de 2026, os pacientes pagarão no máximo US$ 50 mensais, uma queda significativa em relação aos preços atuais.
Os acordos foram celebrados como um avanço na política de saúde americana, permitindo que milhões de americanos tenham acesso a terapias inovadoras a preços mais acessíveis. Além disso, a Eli Lilly criou um canal de compra direta que oferece descontos de 50% a 60% sobre os preços de mercado. Com isso, espera-se que a redução de custos resulte em menos hospitalizações e uma melhoria geral na saúde pública, refletindo na economia de gastos tanto públicos quanto privados.
O impacto das medidas pode se estender ao Brasil, onde as multinacionais estão em diálogo com o governo para possibilitar a redução de preços e o aumento do acesso aos medicamentos. Embora ainda não exista um acordo semelhante no país, a Novo Nordisk já se associou a um laboratório local para lançar canetas injetáveis a preços mais baixos. Especialistas ressaltam que, diante do crescimento da obesidade no Brasil, iniciativas como essas seriam benéficas para a saúde da população.


