O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (12) o fim do shutdown mais longo da história do país, que durou 43 dias. A medida foi sancionada após a aprovação da lei pela maioria republicana na Câmara dos Representantes, que contou com 222 votos a favor. A paralisação resultou na demissão temporária de centenas de milhares de funcionários e causou cancelamentos de voos, afetando diretamente a vida de muitas famílias que dependiam de assistência pública.
Durante o impasse, a tensão entre republicanos e democratas aumentou, com ambos os lados trocando acusações sobre a responsabilidade pela crise. O presidente da Câmara, um republicano, criticou os democratas por seus atos, enquanto o líder da oposição expressou sua preocupação com os direitos dos cidadãos americanos. O Escritório de Orçamento do Congresso estimou perdas financeiras de até 14 bilhões de dólares durante o período de shutdown, refletindo a gravidade da situação.
Com a reabertura do governo, cerca de 670 mil funcionários retornarão ao trabalho, e aqueles que atuaram sem salário receberão seus pagamentos retroativos. No entanto, o debate sobre os subsídios da saúde continua, com os republicanos prometendo discutir o tema separadamente. A situação política permanece tensa, e a crise pode ter repercussões significativas nas próximas eleições, à medida que os democratas enfrentam uma renovação geracional em suas fileiras.

