O governo dos Estados Unidos anunciou a remoção da tarifa de 40% aplicada a 249 produtos agrícolas do Brasil, conforme afirmado pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, em 20 de novembro de 2025. Essa decisão é considerada um avanço nas relações comerciais entre os dois países e impacta diretamente produtos como carne bovina, café e cacau, que são populares na alimentação dos americanos.
Ricardo Alban expressou otimismo em relação à medida, destacando que ela restaura a posição do Brasil como um importante fornecedor para o mercado norte-americano. Ele ressaltou que o setor privado brasileiro também tem trabalhado para eliminar tarifas, com uma missão liderada pela CNI a Washington em setembro, envolvendo 130 empresários. A nova política comercial é vista como uma resposta à necessidade de competitividade, especialmente após a recente remoção da tarifa recíproca de 10% pelo governo dos EUA.
As discussões sobre as tarifas começaram em outubro, após conversas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o então presidente dos EUA, Donald Trump. A ordem executiva mencionada por Trump foi interpretada como um passo positivo nas negociações, com recomendações de autoridades americanas sobre produtos agrícolas influenciando a decisão. A mudança nas tarifas pode significar um fortalecimento das relações comerciais e um alívio para os produtores brasileiros, que enfrentaram desafios nos últimos meses.