A Casa Branca intensificou seu discurso contra o governo nigeriano devido aos recentes episódios de violência direcionada a comunidades cristãs no país africano. Em coletiva de imprensa, a porta-voz Karoline Leavitt declarou que os Estados Unidos estão ‘profundamente preocupados’ e que podem adotar medidas severas, incluindo a suspensão de ajuda, se as mortes continuarem a ocorrer.
Leavitt ressaltou que, caso o governo da Nigéria não tome medidas efetivas para controlar os ataques, os EUA poderão agir militarmente contra grupos extremistas. As declarações seguem uma ameaça semelhante feita pelo presidente Donald Trump, que chamou a Nigéria de ‘país desonrado’ e prometeu uma ação rápida caso a situação não se resolva. A tensão diplomática aumentou com a reclassificação da Nigéria na lista de ‘países de preocupação particular’ dos EUA, que inclui nações conhecidas por violações à liberdade religiosa.
Em resposta, o governo nigeriano, liderado por Bola Tinubu, negou as alegações de conivência com os crimes e reafirmou seu compromisso em proteger todos os cidadãos, independente de religião. A crise entre as duas nações destaca a fragilidade das relações diplomáticas e os desafios enfrentados pela Nigéria no combate ao extremismo. O desdobramento dessa situação poderá influenciar a política externa dos EUA na região e a segurança das comunidades religiosas na Nigéria.

