Os ETFs (Exchange Traded Funds) estão ganhando destaque no Brasil em resposta à alta concentração de empresas como Petrobras, Vale e Itaú no Ibovespa. Essa realidade acende a discussão sobre a necessidade de diversificação nas carteiras dos investidores, que buscam produtos que ofereçam uma exposição mais equilibrada à economia nacional e a setores menos representados.
Cristiano Castro, da BlackRock Brasil, e Diego Roa, da FTSE Russell, destacam que a criação de índices alternativos é crucial para atender à demanda por soluções que reflitam a diversidade econômica do país. A personalização de produtos financeiros se torna essencial, especialmente em mercados emergentes, onde as condições econômicas variam significativamente. A tecnologia também desempenha um papel importante na evolução desses índices, permitindo maior transparência e acessibilidade aos investidores.
O crescimento dos ETFs ativos e a potencial tokenização de ativos financeiros estão moldando o futuro do mercado de investimentos. Castro prevê que, nos próximos anos, os ETFs se tornarão centrais na arquitetura financeira global, promovendo não apenas diversificação, mas também oportunidades de investimento mais acessíveis e flexíveis para os investidores brasileiros.