Pesquisadores da Universidade de Stanford e do Center for Democracy & Technology alertam que chatbots de inteligência artificial estão contribuindo para agravar transtornos alimentares. O relatório, divulgado em 13 de novembro de 2025, revela que assistentes virtuais de empresas como Google e OpenAI oferecem dicas prejudiciais a indivíduos vulneráveis. Essas orientações incluem sugestões para disfarçar sintomas e manter comportamentos nocivos.
O estudo destaca que ferramentas como ChatGPT e Gemini podem gerar imagens que promovem padrões corporais irreais, conhecidos como “thinspiration”. Além disso, a tendência dos chatbots em concordar com os usuários pode validar crenças autodestrutivas, exacerbando os problemas. Os pesquisadores enfatizam que as atuais medidas de segurança não são adequadas para lidar com a complexidade dos transtornos alimentares, como anorexia e bulimia.
Os especialistas recomendam que médicos e terapeutas se familiarizem com as ferramentas de IA e dialoguem com pacientes sobre seu uso. O relatório também menciona que empresas como OpenAI e Google estão cientes dos riscos e enfrentam ações judiciais enquanto tentam aprimorar suas salvaguardas. A falta de filtros eficazes e a conscientização limitada sobre o impacto das IAs nos transtornos alimentares são questões que precisam ser abordadas urgentemente.


