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Estudo revela que maioria dos brasileiros rejeita polarização política

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

Um estudo recente revela que a polarização política no Brasil, amplamente discutida nas redes sociais, não representa a maioria da população. Apenas 11% do eleitorado se identifica com as posições extremas de direita e esquerda, enquanto 54% se define como indiferente à política, flutuando entre opiniões de diferentes espectros ideológicos. Este grupo, denominado ‘invisíveis’, pode ter um papel crucial nas eleições vindouras, já que suas preferências são frequentemente ignoradas no debate público.

Os ‘invisíveis’ constituem cerca de 88 milhões de brasileiros, que, apesar de não se engajarem ativamente em debates políticos, possuem opiniões pragmáticas e um desejo por melhorias nas condições sociais e econômicas. A pesquisa, realizada pelo think tank More in Common em parceria com a Quaest, mostra que essa parcela da população tende a não se envolver em discussões ideológicas, preferindo um enfoque em temas cotidianos como segurança e emprego. Esse fenômeno sugere que a maioria da população anseia por soluções práticas, longe das polarizações extremas que dominam a política atual.

À medida que se aproximam as eleições de 2026, a compreensão dos ‘invisíveis’ se torna fundamental para os candidatos que buscam conquistar votos. Estratégias que abordem suas preocupações e que se afastem da retórica polarizadora podem ser decisivas. Diante disso, os políticos têm a oportunidade de construir uma base eleitoral sólida, focando em valores comuns que transcendem a divisão ideológica e promovem um diálogo mais construtivo.

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