Estudo revela os riscos de namorar o chefe no ambiente de trabalho

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

Uma pesquisa abrangente realizada por especialistas finlandeses revelou que relacionamentos entre subordinados e seus superiores podem trazer benefícios financeiros temporários, mas também acarretam riscos significativos. O estudo, que abrangeu dados de 30 anos, constatou que, enquanto os relacionamentos duram, o rendimento do subordinado pode aumentar em até 6%. No entanto, ao término da relação, a renda pode cair drasticamente, em média, 18%, e os efeitos negativos se estendem por anos, impactando a estabilidade no emprego e a dinâmica da equipe.

Os dados também indicam que o início de um romance pode gerar uma rotatividade maior entre os colegas de trabalho, afetando o moral e a confiança na equipe. Após o início do relacionamento, a retenção de funcionários diminui em seis pontos percentuais, o que reflete uma maior insatisfação no ambiente. As conclusões do estudo sugerem que as empresas devem considerar políticas que limitem relacionamentos hierárquicos para proteger tanto os funcionários quanto a organização.

Essas descobertas ressaltam a complexidade de misturar amor e poder no trabalho, indicando que, embora os relacionamentos possam florescer, seus custos podem ser profundos e duradouros. As empresas são incentivadas a criar diretrizes que previnam que superiores supervisionem diretamente seus parceiros, a fim de minimizar os riscos associados. O estudo enfatiza que, enquanto a atração no ambiente de trabalho é natural, é crucial estabelecer limites claros para proteger todos os envolvidos.

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