Estudo revela impactos de relacionamentos entre chefes e subordinados

Laura Ferreira
Tempo: 1 min.

Um novo estudo finlandês, que analisou dados ao longo de 30 anos, revela os efeitos complexos de relacionamentos entre subordinados e chefes. Embora esses vínculos possam trazer benefícios iniciais, como um aumento médio de 6% na renda do subordinado, a situação se torna problemática quando o relacionamento termina. A pesquisa indica que a renda do trabalhador pode despencar em 18% após a separação, refletindo os altos custos emocionais e financeiros envolvidos.

Além do impacto individual, o estudo também destaca efeitos negativos no ambiente de trabalho, como o aumento da rotatividade de funcionários. Após o início de um romance no escritório, a retenção de talentos diminui em até 6%. Esse fenômeno é mais acentuado em empresas menores, onde a percepção de injustiça pode corroer o moral da equipe e levar a uma evasão significativa de talentos.

Essas descobertas têm impulsionado muitas organizações a implementar políticas que restringem ou proíbem relacionamentos hierárquicos. A intenção é não apenas proteger os colaboradores envolvidos, mas também preservar a integridade do ambiente profissional. O desafio permanece: equilibrar os aspectos humanos das relações pessoais com as dinâmicas de poder no local de trabalho.

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