O Departamento do Interior dos Estados Unidos revelou um aumento expressivo nas taxas de entrada para parques nacionais, que triplicarão para visitantes não-residentes a partir do próximo ano. A proposta foi anunciada como parte de uma iniciativa denominada ‘América em primeiro lugar’, que inclui a introdução de passes anuais comemorativos com a imagem do ex-presidente Donald Trump. Além disso, o governo estabeleceu dias livres de taxa para residentes, celebrando eventos como o aniversário de Trump em 2026.
Essa decisão ocorre em um contexto de cortes de financiamento a organizações de conservação, levantando questionamentos sobre a verdadeira motivação por trás do aumento das taxas. O Departamento do Interior defende que a elevação das taxas é necessária para a conservação dos parques, mas críticos argumentam que essa medida pode desestimular a visitação e prejudicar a preservação ambiental. O impacto econômico sobre o turismo e a acessibilidade aos parques nacionais também está em debate.
As implicações dessa mudança podem ser significativas, afetando tanto a receita dos parques quanto a experiência dos visitantes. O aumento das taxas poderá limitar o acesso de estrangeiros, enquanto os dias gratuitos para residentes podem fomentar um sentimento de exclusividade. Com a política de conservação em xeque, especialistas sugerem que é vital avaliar como essas ações vão impactar a preservação dos parques a longo prazo.

