O porta-aviões Ford, considerado um dos mais poderosos da frota americana, chegou ao Caribe na semana passada. Ele está prestes a ser posicionado para lançar aviões contra alvos na Venezuela, enquanto outros navios também podem ser utilizados em potenciais ataques. Na quinta-feira, 13 de novembro, o secretário da Guerra, Pete Hegseth, anunciou a operação Lança do Sul para a Nossa Pátria, que visa eliminar o que o governo americano classifica como narcoterrorismo na região, seguindo ordens do presidente Donald Trump.
No dia 3 de novembro, Trump declarou que os dias do presidente venezuelano Nicolás Maduro estavam contados, indicando uma postura agressiva em relação ao governo venezuelano. No entanto, analistas e fontes anônimas do governo dos EUA expressam dúvidas sobre a existência de um plano claro que justifique o recente acúmulo de tropas e navios no Caribe. A falta de um direcionamento estratégico evidente levanta questões sobre a eficácia e os reais objetivos da mobilização militar.
O cenário atual gera incertezas sobre os desdobramentos futuros na região. Caso a operação seja implementada, as consequências podem ser significativas tanto para as relações dos Estados Unidos com a Venezuela quanto para a estabilidade do hemisfério. A comunidade internacional observa atentamente os movimentos da administração Trump e as respostas que poderão surgir do governo venezuelano.

