Nesta segunda-feira (17), Essuatíni anunciou que recebeu 5,1 milhões de dólares dos Estados Unidos em troca da aceitação de deportados. Desde a assinatura de acordos com o governo Trump, o pequeno reino africano acolheu 15 homens que foram expulsos do território norte-americano em meio a uma campanha de deportações em massa.
O ministro das Finanças, Neal Rijkenberg, confirmou no Parlamento que o montante recebido tem como objetivo desenvolver a capacidade do país em gerir a migração e a fronteira. Entretanto, os detalhes sobre quem assinou o acordo entre Essuatíni e os Estados Unidos ainda não estão claros. Grupos de direitos humanos expressaram preocupação com as condições de detenção dos deportados, alguns dos quais foram descritos de maneira negativa por autoridades americanas.
A legalidade das detenções está sendo contestada por advogados e organizações da sociedade civil em Essuatíni. O país, que é a última monarquia absoluta da África, tem enfrentado críticas por violações de direitos humanos sob o governo do rei Mswati III. A situação dos deportados pode gerar desdobramentos nas relações do país com outras nações e impactar a política interna.


