Uma comissão independente se manifestou contra o processo que resultou na proibição do grupo Palestine Action, apontando que a definição de terrorismo utilizada pelos ministros é excessivamente ampla e imprecisa. O relatório, promovido pelo Bingham Centre for the Rule of Law, ressalta que é necessário um controle mais rigoroso do Parlamento e uma supervisão judicial eficaz para garantir a justiça e os direitos civis dos cidadãos.
Entre os críticos estão renomados especialistas legais, ex-ministros do governo e um ex-diretor do MI6, que expressaram suas preocupações durante a divulgação do relatório. Eles argumentam que decisões tão significativas sobre segurança nacional não devem ser tomadas sem uma análise adequada e sem a devida transparência. A crítica sugere que a falta de supervisão pode levar a abusos e a um entendimento errôneo do terrorismo.
As implicações dessa discussão são profundas, pois tocam na relação entre segurança e direitos civis em um contexto democrático. A demanda por maior supervisão parlamentar e judicial pode trazer mudanças significativas na forma como as políticas de segurança são formuladas e implementadas no Reino Unido. A situação enfatiza a necessidade de um equilíbrio entre proteção e liberdade, um desafio constante em tempos de crescente vigilância e preocupações de segurança.


