Escultura de Daniel de Paula provoca reflexões sobre água em São Paulo

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O artista Daniel de Paula irá apresentar a escultura “Mãe” no largo da Batata, em São Paulo, no dia 11 de março de 2025. Composta de metal e dotada de enormes garras que giram com a força da água, a obra desafia os estereótipos tradicionais da maternidade. Este local, que antes era banhado pelo caudaloso rio Pinheiros, agora é caracterizado por sua degradação, com lodo e esgoto expostos, refletindo a crise ambiental na cidade.

A instalação de De Paula é um convite à reflexão sobre a relação entre a maternidade, a natureza e os impactos da industrialização. Ao ressignificar um símbolo maternal em um contexto de aridez e poluição, o artista busca despertar a consciência sobre a degradação ambiental que afeta as áreas urbanas. A escultura serve como um lembrete das consequências da ação humana sobre os recursos naturais e a necessidade urgente de preservação.

O desdobramento dessa obra pode provocar um diálogo mais amplo sobre a sustentabilidade e a arte como ferramenta de conscientização. À medida que a cidade enfrenta desafios ambientais crescentes, iniciativas como essa são cruciais para estimular a discussão e promover mudanças. A esperança é que “Mãe” inspire não apenas os moradores de São Paulo, mas também outros artistas e cidadãos a se engajarem na luta pela preservação do meio ambiente.

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