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Empresários do setor alimentício reagem a mudanças no vale-alimentação

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

Pequenos e médios empresários do setor de alimentação receberam com expectativa o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que moderniza o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). A nova regulamentação limita as taxas cobradas pelas operadoras de vale-alimentação e refeição, além de promover a interoperabilidade entre bandeiras, o que pode aumentar a concorrência e beneficiar os consumidores.

Embora a maioria dos empresários tenha expressado otimismo, muitos demonstraram cautela, temendo que as operadoras possam compensar a redução das taxas com outras cobranças, como taxas de antecipação de crédito. Estabelecimentos como restaurantes e padarias, que dependem fortemente de pagamentos por vale-refeição, relatam que as taxas atuais variam de 3,5% a 9%, e a redução desses custos seria bem-vinda. Entretanto, alguns empresários, como o dono de uma padaria, ressaltaram que ainda é cedo para avaliar os efeitos dessa medida.

O novo modelo do PAT tem potencial para gerar uma economia significativa, estimada em até R$ 7,9 bilhões anuais, com uma média de R$ 225 por trabalhador. O governo espera que essa economia beneficie supermercados, bares e restaurantes, além de resultar em preços mais acessíveis para os consumidores. A interoperabilidade das bandeiras deverá ser implementada em um ano, prometendo liberalizar ainda mais o mercado de vale-refeição e vale-alimentação.

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