Na quarta-feira, 12 de novembro de 2025, o empresário Diogo José Andrade Romão foi detido pela Polícia Federal em Murici, Alagoas, portando R$ 270 mil em espécie. A prisão ocorreu na sede da prefeitura, onde agentes também apreenderam documentos que indicam possíveis práticas de corrupção associadas a contratos de obras públicas, levantando preocupações sobre a integridade das administrações locais.
De acordo com a PF, a apreensão dos documentos é parte de uma investigação mais ampla sobre corrupção ativa. Romão, que é engenheiro civil e já se candidatou a prefeito de Maraial, em Pernambuco, pelo Partido dos Trabalhadores, agora enfrenta sérias acusações que podem impactar sua carreira política e a reputação da prefeitura de Murici, governada por Remi Filho, sobrinho do senador Renan Calheiros.
A defesa de Romão, representada pela advogada Karine Mafra, confirmou a prisão, mas optou por não comentar mais sobre o caso no momento. A prefeitura de Murici ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação, e o desdobramento da investigação pode trazer novas informações sobre possíveis conexões entre o empresário e a administração local.


