As emissões globais de dióxido de carbono (CO2) estão projetadas para alcançar um novo recorde de 38 bilhões de toneladas até 2025, em grande parte devido à queima de combustíveis fósseis, que crescerá cerca de 1,1%. O analista de clima e meio ambiente, Pedro Côrtes, ressalta que essa situação é um debate urgente, pois o acúmulo de gases de efeito estufa agrava as consequências ambientais, como o aquecimento dos oceanos e a intensificação de eventos climáticos extremos.
O aumento da temperatura dos oceanos altera as correntes marítimas, essenciais para o equilíbrio climático do planeta. Côrtes explica que essa elevação de energia nos processos atmosféricos também intensifica a evaporação da água, resultando em tempestades mais severas. No entanto, uma notícia positiva é que as emissões podem se estabilizar entre 2024 e 2025, devido à significativa redução do desmatamento na Amazônia, que atingiu a menor taxa em 11 anos.
O Brasil se comprometeu a zerar o desmatamento até 2030, o que pode contribuir significativamente para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa em nível global. A diminuição do desmatamento não apenas ajuda a estabilizar as emissões, mas também reafirma o papel vital da Amazônia na regulação do clima. A situação demanda atenção contínua, uma vez que o equilíbrio ecológico é crucial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.