Neste domingo (16), as urnas foram abertas no Chile para as eleições presidenciais, com mais de 15,7 milhões de eleitores habilitados a participar. A disputa tem como destaque a candidata Jeannette Jara, da coalizão de esquerda, que lidera as intenções de voto em um cenário de primeiro turno, seguida pelo candidato de extrema-direita José Antonio Kast. Esta será a primeira eleição presidencial em que o voto é obrigatório desde 2012, com penalidades para os que não comparecerem às urnas.
Além da presidência, os eleitores também decidirão sobre a renovação de 23 das 50 cadeiras do Senado e todas as 155 cadeiras da Câmara dos Deputados. Segundo a legislação chilena, caso nenhum candidato alcance a maioria absoluta, um segundo turno ocorrerá em dezembro. Esses processos eleitorais são cruciais para moldar o futuro político do Chile em um período de intensas reformas sociais e econômicas.
A vitória na eleição permitirá ao novo presidente assumir o cargo em março de 2026. A ampla participação e as escolhas feitas pelos eleitores podem ter um impacto significativo nas políticas do país, especialmente em temas como direitos sociais, segurança e imigração. A atenção agora se volta para os resultados e para como o novo governo irá lidar com os desafios enfrentados pelo Chile.