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Eleições no Chile refletem insatisfação com governo de Gabriel Boric

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

As eleições presidenciais no Chile, marcadas para 16 de novembro de 2025, ocorrem em um contexto de frustração em relação ao governo de Gabriel Boric. A oposição, composta por candidatos à direita, critica a falta de cumprimento das promessas de campanha, enquanto a candidata do governo, Jeannette Jara, tenta se distanciar do legado fragilizado do atual presidente. A insegurança crescente e a insatisfação popular são fatores que devem influenciar o voto dos chilenos.

Boric, que assumiu a presidência em 2021, enfrentou diversos desafios que comprometeram sua capacidade de implementar reformas significativas. Até 2024, apenas 38% de suas promessas eleitorais haviam sido cumpridas, conforme estimativas. Essa situação gera um clima de desilusão entre os eleitores, que veem a necessidade de mudanças reais nas políticas sociais e na segurança, áreas em que o governo não conseguiu avançar adequadamente.

Com a oposição ganhando força, a próxima administração terá a tarefa de abordar as questões prementes de criminalidade e insegurança, que afligem a população. A crescente insatisfação pode levar o eleitorado a buscar alternativas à esquerda, enquanto a candidata governista poderá enfrentar dificuldades para se distanciar das limitações do governo Boric. Assim, as eleições de 2025 representam um momento crucial para o futuro político do Chile e suas reformas sociais.

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