Os hondurenhos vão às urnas neste domingo, 30, para escolher o próximo presidente em uma eleição marcada por tensões políticas e intervenções externas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração controversa ao apoiar o candidato de direita, Nasry Asfura, e ameaçar cortar a ajuda americana caso ele não vença. Este pleito é crucial para o futuro político do país, que enfrenta um histórico de fraudes eleitorais e instabilidade.
A disputa presidencial é acirrada, com Asfura, que já foi prefeito de Tegucigalpa, competindo contra a advogada de esquerda Rixi Moncada e o candidato do Partido Liberal, Salvador Nasralla. A polarização se acentuou devido a campanhas agressivas e acusações mútuas de fraude, trazendo à tona questões que afetam diretamente a população, como a pobreza e a violência. Além disso, a presença de observadores internacionais, como da OEA e da União Europeia, destaca a importância da transparência no processo eleitoral.
O resultado das eleições pode ter impactos significativos, não apenas para Honduras, mas para a região como um todo. A ameaça de Trump de cortar a ajuda influencia a dinâmica política interna e as expectativas econômicas do país, que já luta contra a pobreza e a corrupção. O desfecho da votação poderá redefinir o rumo da política hondurenha e suas relações com os Estados Unidos, especialmente em um contexto de crescente migração e crise humanitária.


