A EcoRodovias anunciou que a ARTESP reconheceu um desequilíbrio econômico na concessão Ecopistas, decorrente dos impactos da pandemia de Covid-19 sobre as receitas de pedágio. O valor do reequilíbrio foi estimado em R$ 109 milhões, embora o método de compensação ainda não tenha sido divulgado. As ações da empresa apresentaram leve alta após o anúncio, sinalizando um otimismo moderado no mercado.
Analistas de instituições financeiras, como a XP Investimentos e o Itaú BBA, avaliam a notícia como positiva, destacando a importância do reequilíbrio na criação de valor para a companhia. A XP sugere que um ajuste tarifário pode ser a abordagem mais viável para a compensação, enquanto o Itaú BBA espera que o valor seja liquidado ainda este ano. Além disso, o Itaú BBA aponta que discussões sobre um desequilíbrio semelhante na concessão Ecovias Imigrantes estão em curso.
Os possíveis ajustes no contrato de concessão podem levar a um impacto significativo nas finanças da EcoRodovias, especialmente se o reequilíbrio na Ecovias Imigrantes for confirmado. A expectativa é que essa situação gere um valor adicional de aproximadamente R$ 260 milhões. Com o mercado atento a esses desenvolvimentos, a recomendação de compra das ações da empresa foi mantida, refletindo uma confiança nas perspectivas futuras da companhia.

