O dólar registrou uma queda significativa, atingindo R$ 5,3357, o menor valor em um mês, influenciado pelo fortalecimento das moedas emergentes vinculadas a commodities. Essa movimentação ocorre em meio a um aumento inesperado da inflação ao consumidor na China, que subiu 0,2% em outubro, revertendo as expectativas de queda e impactando as negociações globais.
As discussões no Senado americano para evitar uma nova paralisação do governo também contribuíram para o apetite por risco no mercado. Um acordo bipartidário foi aprovado, estendendo o financiamento do governo até janeiro, enquanto as sanções da China a estaleiros sul-coreanos foram suspensas, mostrando uma flexibilização nas relações comerciais com os EUA. Essas mudanças têm o potencial de influenciar as dinâmicas econômicas internacionais e locais.
Com a agenda doméstica no Brasil esvaziada, o mercado aguarda os próximos anúncios sobre o IPCA e a ata do Copom, que serão divulgados em breve. As projeções para a inflação estão acima do teto da meta, o que pode levar a novas discussões sobre políticas monetárias. Assim, a atenção do mercado se volta para como essas questões podem moldar o cenário econômico nos próximos meses.