A disputa em torno do PL Antifacção se acirrou, com as eleições de 2026 influenciando o cenário político. Cristiano Noronha, vice-presidente da Arko Advice, observou que o consenso inicial sobre o projeto se desfez, especialmente após a escolha do deputado Guilherme Derrite como relator. Essa escolha trouxe à tona disputas por protagonismo no legislativo, refletindo a complexidade do debate político atual.
Noronha enfatizou que a pauta da segurança pública se tornou uma bandeira significativa para a oposição, especialmente com a recente pesquisa indicando que 38% da população considera a violência como o maior problema do país. O presidente da Câmara, Hugo Motta, enfrenta um dilema ao ter que equilibrar as demandas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e as pressões políticas internas. Essa situação evidencia a fragilidade do consenso e a polarização em torno do projeto.
As consequências desse embate político podem ser danosas para a sociedade, já que a população carece de um debate construtivo que aborde efetivamente as questões de segurança pública. A busca por protagonismo entre governo e oposição pode obscurecer a necessidade urgente de soluções práticas e eficazes. Assim, o desenrolar dessa disputa terá um impacto significativo nas próximas eleições e na agenda pública sobre segurança.


