O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou que a autonomia da corporação é fundamental para o enfrentamento do crime organizado. Em entrevista à TV Brasil, realizada na terça-feira (11), ele criticou a proposta de que a PF precisasse de autorização dos governadores para atuar, afirmando que isso inviabilizaria investigações, especialmente no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Rodrigues enfatizou que a falta de autonomia poderia comprometer a eficácia das investigações, citando a operação Carbono Oculto como um exemplo de sucesso que só foi possível devido à liberdade de atuação da Polícia Federal. Ele também alertou sobre a necessidade de uma integração mais efetiva entre as instituições no combate ao crime, reforçando que a colaboração é crucial para amplificar as capacidades da PF e de outras forças policiais.
Além disso, o diretor-geral chamou a atenção para a urgência de melhorar o sistema de justiça criminal, visando trazer novas ferramentas para a Polícia Federal. A discussão sobre a proposta do PL Antifacção e suas possíveis implicações para a atuação da PF continua, com autoridades expressando preocupações sobre a eficácia do combate ao crime organizado sem a devida autonomia.


