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Diretor da PF alerta sobre a inviabilidade de apurações sem autonomia

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

Em entrevista à TV Brasil, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, destacou que a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco seria inviável caso a corporação necessitasse da autorização de governadores para atuar. Essa declaração veio à tona em um momento em que o relator do PL Antifacção, deputado Guilherme Derrite, recuou de uma proposta que exigia tal autorização, levantando preocupações sobre a autonomia da PF no combate ao crime organizado.

Rodrigues enfatizou a importância da independência da Polícia Federal, citando a operação Carbono Oculto como um exemplo de sucesso que dependeu dessa autonomia. Ele também mencionou a gravidade do assassinato de Marielle, que envolveu a participação de agentes do Estado, destacando a necessidade de um sistema de justiça criminal mais robusto e integrado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também expressou preocupações sobre como restrições à PF poderiam comprometer investigações em andamento no setor de combustíveis.

As declarações de Rodrigues e Haddad refletem um debate crucial sobre o papel da Polícia Federal e a eficácia das investigações no Brasil. Com o projeto de lei Antifacção sendo discutido no Congresso, a comunidade política observa de perto os desdobramentos que podem impactar a luta contra o crime organizado. A defesa da autonomia da PF é vista como um ponto de vital importância para garantir a continuidade e efetividade no combate à criminalidade no país.

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