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Dia da Consciência Negra no Rio destaca a economia preta e a luta por reparação

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

No Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, o monumento a Zumbi dos Palmares, localizado na Avenida Presidente Vargas, Rio de Janeiro, foi palco de diversas manifestações culturais. O evento, que contou com música, dança e a presença de empreendedores, teve como destaque a iniciativa da ‘economia preta’, promovida por figuras como Carol Paixão, que busca empoderar a comunidade negra através de projetos de consumo local e geração de empregos.

Durante as celebrações, ativistas e líderes comunitários, incluindo Luiz Eduardo Oliveira, presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro, enfatizaram a necessidade de reparação histórica pelos 300 anos de escravidão. O evento também contou com a participação de representantes quilombolas, que destacaram a importância de suas comunidades na preservação cultural e ambiental do Brasil. Além disso, a presença de figuras como o cônsul-geral de Angola trouxe uma dimensão internacional à celebração, lembrando as lutas contra o colonialismo.

O Dia da Consciência Negra não se limitou apenas a comemorações, mas também a convites para futuras mobilizações, como a Segunda Marcha Nacional das Mulheres Negras, programada para Brasília. A relevância do evento se manifesta não apenas na luta por igualdade racial, mas também na promoção de uma economia que beneficie diretamente a população negra, refletindo um anseio por justiça e reconhecimento social.

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