O Brasil contabilizou 5,910 milhões de desempregados no trimestre encerrado em outubro, o que representa o menor número desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) em 2012, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além do baixo índice de desemprego, a população ocupada alcançou um recorde de 102,555 milhões de pessoas. A taxa de desemprego também apresentou uma leve desaceleração, caindo de 5,6% para 5,4%, o que indica uma recuperação gradual no mercado de trabalho. Contudo, houve um aumento na inatividade, com 425 mil indivíduos a mais nesta condição, totalizando 66,060 milhões de pessoas inativas.
Apesar da estabilidade no nível de ocupação, que se manteve em 58,8%, a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou a importância desse novo cenário. A melhora nos indicadores de emprego pode ser um reflexo de políticas econômicas e do crescimento gradual da atividade econômica no país, mas é fundamental acompanhar os desdobramentos futuros e o impacto na qualidade do emprego gerado.