O Brasil alcançou uma taxa de desemprego de 5,4% no trimestre encerrado em outubro de 2025, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este índice representa o menor nível desde o início da série histórica em 2012 e ocorre em um contexto de recuperação econômica. O número de desocupados caiu para 5,910 milhões, refletindo uma diminuição de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Além da queda na taxa de desemprego, o estudo indicou um novo recorde no total de pessoas com carteira assinada, que atingiu 39,182 milhões. O rendimento médio do trabalhador também apresentou crescimento, alcançando R$ 3.528, o maior valor já registrado. Esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que avalia o mercado de trabalho para indivíduos com 14 anos ou mais.
As informações da Pnad foram divulgadas em um momento em que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também apresentou resultados positivos, com a criação de 85,1 mil novas vagas formais em outubro. Essa combinação de fatores sugere uma tendência de recuperação contínua no mercado de trabalho brasileiro, que ainda busca se estabilizar após os desafios impostos pela pandemia de covid-19. O cenário atual pode influenciar futuras políticas econômicas e sociais no país.